Com a anistia, os irmãos retornaram a Tejucupapo, para se ocupar das plantações no sítio deixado pelos pais. Através de perseguições políticas comandadas pelo vigário local, Manoel é assassinado e João vinga o irmão, matando o padre mandante do crime e seus capangas.
Em seguida, João de Souto Maior resolve atentar contra a vida do então governador de Pernambuco, Luiz do Rego, que encontrava um clima de descontentamento entre os pernambucanos, que se sentiam oprimidos e vítimas de tirania. Na noite de 21 de julho de 1821, João de Souto Maior dispara um tiro de bacamarte no governador, quando este passava com seu cortejo próximo à ponte da Boa Vista. Tendo ferido o governador e sendo perseguido por sua comitiva de soldados, João de Souto Maior pula da ponte para o rio Capibaribe. Ao voltar à tona, João de Souto Maior recebe uma pancada de remo dada por um canoeiro alardeado pelos gritos. Três dias depois, seu cadáver foi recolhido, já roído de peixes. Como não havia identificação, o cadáver de João de Souto Maior foi exposto amarrado em uma cadeira no oitão da Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio, na rua Nova, sob vigilância, para que fosse reconhecido pelos passantes. Apesar da oferta de recompensas, não houve reconhecimento enquanto Luiz do Rego continuou a governar o estado.
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